domingo, 9 de janeiro de 2011

Imagem e poesia para o Blog


Abaporu (do tupi-guarani aba e poru, "homem que come")
 Obra da brasileira Tarsila do Amaral, pintado em 1928



MULHER QUE COME

Era a comida a diversão predileta
Que sobre uma pequena mesa a fartura prevalecia.
A balança era inimiga
Que no inverno mais a desfavorecia.
Era forte mas se fragilizava
Quando suas medidas aumentava.
Seu cérebro, uma formiga,
Uma lipo desejava.
No pequeno espelho a grande imagem
Que o seu eu transformava.
Comer é algo que muito se quer
Mas o corpinho não metabolizava.
Quanto mais na balança subia
Mais o corpo pesava.

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