Abaporu (do tupi-guarani aba e poru, "homem que come")
Obra da brasileira Tarsila do Amaral, pintado em 1928
MULHER QUE COME
Era a comida a diversão predileta
Que sobre uma pequena mesa a fartura prevalecia.
A balança era inimiga
Que no inverno mais a desfavorecia.
Era forte mas se fragilizava
Quando suas medidas aumentava.
Seu cérebro, uma formiga,
Uma lipo desejava.
No pequeno espelho a grande imagem
Que o seu eu transformava.
Comer é algo que muito se quer
Mas o corpinho não metabolizava.
Quanto mais na balança subia
Mais o corpo pesava.
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